quinta-feira, 11 de agosto de 2016


COMO AJUDAR SEU FILHO QUANDO ALGUÉM NA FAMÍLIA ESTÁ COM UMA DOENÇA GRAVE

Uma doença na família traz muitas mudanças familiares e muitos sentimentos sobre estas mudanças. Quando alguém está com uma doença grave, toda a família é afetada. Alguém pode receber a maior parte da atenção. Alguém pode se sentir esquecido. Alguém pode começar a fazer coisas para ter suas necessidades atendidas. Uma coisa é certa, o equilíbrio familiar fica alterado e todo mundo faz mudanças para tentar encontrar o equilíbrio.

1) É sempre melhor, que um dos pais, dê a notícia. Seja honesto, sem explicar exageradamente. Os medos e fantasias infantis muitas vezes são piores do que a realidade.
2) Ao contar sobre a doença, comunique que ela não está sozinha, que você está com ela.
3) Descreva o que a criança pode esperar se visitar no hospital.
4) Ofereça oportunidade de, quando possível, aproximar-se fisicamente da pessoa doente, sentar-se na cama, tocá-la, abraça-la.
5) Cuide de si mesmo(a). As crianças costumam copiar nossos comportamentos.
6) Assegure a criança, que embora esteja triste, é forte e será capaz de cuidar dela. Explique que a doença não é culpa dela e que não havia nada que pudessem fazer para mudar.
7) Encoraje a comunicação. Não suponha que o silencio significa falta de interesse.
8) Compartilhe seus verdadeiros sentimentos para ajuda-las a compreender os próprios sentimentos. Dores de cabeça, estomago e problemas de comportamento podem ser causados por sentimentos reprimidos.
9) Proporcione momentos de brincadeiras para a liberação da energia e da expressão. Sentimentos de abandono, desamparo, ansiedade, apatia, raiva, culpa e medo são comuns numa família com uma doença grave.
10) Tente manter uma rotina. As crianças precisam de estrutura para se sentirem seguras durante períodos de estresse. As crianças podem receber mais apoio de outros membros da família, vizinhos e amigos. Elas precisam crescer sabendo que existe alguém com quem contar. Caso contrário podem tornar-se excessivamente independentes ou desconfiadas.
11) Caso a criança pergunte se você vai morrer, assegure-lhe que provavelmente viverá muito e que ela, sem dúvida, já será adulta e terá sua própria família na época em que você morrer. Fale quem poderá tomar conta dela, na improvável eventualidade de sua morte

Psicologa Juliana Censi Pintor
CRP 06/73552
Clinica Humanização
Rua Maestro Francisco Farina, 272 -Vila Progresso Jundiai

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